Assim como existem empresas de controle familiar bem-sucedidas (algumas até centenárias), existem empresas não familiares malsucedidas, não sendo, portanto, o caráter familiar necessariamente razão de insucesso, como parece considerar o senso comum.
A experiência mostra que, de um modo geral, a empresa familiar não é, a priori, melhor ou pior do que a não familiar. É apenas diferente. Por isso, para tornar ou manter uma empresa familiar competitiva, é preciso estar permanentemente atento às particularidades de sua gestão, de modo a tirar um bom proveito das vantagens de ser familiar e, ao mesmo tempo, saber lidar com as dificuldades que essa condição encerra.
O que considerar e como fazer isso é justamente o tema deste livro.