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Pernambuco Afortunado

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Dentre as inúmeras maneiras que a análise de uma trajetória possibilitaria marcar o percurso histórico de Pernambuco, a escolhida para este livro foi aquela que privilegia a divisão desse percurso em cinco ‘tempos’. O primeiro deles, ‘Projetos ambiciosos’, diz respeito aos primórdios do período colonial e aos dois projetos, ao mesmo tempo ambiciosos e malogrados, de recriar nos trópicos um Novo Portugal e uma Nova Holanda. A partir do esforço de expulsão dos invasores arquitetos do segundo projeto de recriação é que se marca o seguinte tempo da trajetória histórica, aqui chamado de ‘O rugido do Leão de Ouro’. A força da economia açucareira, testemunha recorrente da história do Estado, irá dar os contornos do terceiro tempo histórico, intitulado’A industrialização e a terceira capital’, que se inicia com o Abolicionismo. O quarto tempo, aquele que abrange, precisamente, a segunda metade do séc. XX, ‘A perda de espaço’, é o que testemunha a efervescência política no Estado antes e depois do movimento militar de 1964 e a persistente perda de participação relativa de Pernambuco na economia do Nordeste. O quinto é último tempo histórico, ‘O porto da nova economia’, é aquele que testemunha uma perspectiva ímpar que se coloca para Pernambuco no limiar do novo século e da economia de conhecimento.

Dentre as inúmeras maneiras que a análise de uma trajetória possibilitaria marcar o percurso histórico de Pernambuco, a escolhida para este livro foi aquela que privilegia a divisão desse percurso em cinco ‘tempos’. O primeiro deles, ‘Projetos ambiciosos’, diz respeito aos primórdios do período colonial e aos dois projetos, ao mesmo tempo ambiciosos e malogrados, de recriar nos trópicos um Novo Portugal e uma Nova Holanda. A partir do esforço de expulsão dos invasores arquitetos do segundo projeto de recriação é que se marca o seguinte tempo da trajetória histórica, aqui chamado de ‘O rugido do Leão de Ouro’. A força da economia açucareira, testemunha recorrente da história do Estado, irá dar os contornos do terceiro tempo histórico, intitulado’A industrialização e a terceira capital’, que se inicia com o Abolicionismo. O quarto tempo, aquele que abrange, precisamente, a segunda metade do séc. XX, ‘A perda de espaço’, é o que testemunha a efervescência política no Estado antes e depois do movimento militar de 1964 e a persistente perda de participação relativa de Pernambuco na economia do Nordeste. O quinto é último tempo histórico, ‘O porto da nova economia’, é aquele que testemunha uma perspectiva ímpar que se coloca para Pernambuco no limiar do novo século e da economia de conhecimento.

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